A existência de Gaia é política por si só e não haveria como ser diferente sendo ela indígena, descendente de povos paraibanos e amazônidas, herdeira da luta pela terra e pela reforma agrária. Sua luta está expressa em sua arte, mas, para além disso, Gaia é ativista da causa indígena e importante voz e símbolo do movimento de retomada identitária de jovens indígenas nascidos em contexto urbano, vítimas do etnocídio sobre o qual se construiu a história do Brasil.


Atua no movimento de mulheres indígenas em prol do direito à terra e do Bem-Viver, Wayra Kunas; e na Wyka Kwara, associação que acolhe indígenas urbanos em processo de retomada e se propõe a educar a sociedade civil acerca da causa indígena. Sempre presente em manifestações pelos direitos dos povos originários, Gaia leva a luta de seus ancestrais consigo aonde quer que vá, inspirando outras mulheres e jovens indígenas a erguerem suas vozes por cima da insistência colonial em silenciá-las em definitivo.
A Anauá Filmes é uma produtora audiovisual independente fundada por Patrick Raynaud, parentes indígenas e aliados. Tem por objetivo divulgar a luta dos povos originários e comunidades tradicionais de Abya Yala e outros continentes.
O “TePI – Teatro e os povos indígenas” traz a importância do protagonismo artístico indígena em sua expressão e representatividade. Aqui, o teatro é entendido na diversidade de sua forma e pela valorização do corpo como potência estética e política.
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